sexta-feira, 10 de maio de 2013

CD

Estes últimos dias têm sido uma confusão total! Ora está tudo bem, ora surgem problemas.

Houve uma grande confusão com uma amiga. Não entre nós as duas, entre ela e outras pessoas. Como é óbvio, eu fiquei do lado dessa amiga. A situação é um pouco complicada, remetendo-me para a relação com aquela pessoa que tem sido o centro de muitas atenções na minha vida, ultimamente. Houve desilusões, revelações por todo o lado. Eu própria fiquei entorpecida com algumas das coisas que se passaram, com algumas das coisas que foram ditas e principalmente por quem foi dito. Pessoas que eu julgava nunca entrar nestas coisas, nunca fazer o que fizeram (nomeadamente aquela pessoa). Mas esse foi, de facto, o problema. Um julgamento que, quando confrontada com a realidade, não passa de um delírio remoto.

As coisas ficaram mais ou menos resolvidas, acho. Há amizades que nunca mais vão voltar a existir. Relações foram destruidas, confiança quebrada. Agora nada se pode fazer, a não ser ficar com quem se gosta. E eu... eu fico com a minha amiga, não só porque me sinto culpada pelo que aconteceu, mas também porque ela merece que isto. Estou cá para ela, e ela sabe-o.

No meio de isto tudo, de todas as coisas ditas e reveladas, eu descobri algo que não esperava descobrir: disseram a esta minha amiga que a culpa da minha relação com a 'pessoa' ter acabado foi culpa dela. Devo dizer que acho esta acusação insana, a minha amiga não teve nada a ver com isso, são desculpas e mais desculpas para uma relação falhada. Mas, o melhor, é que nem foi essa tal 'pessoa' que fez esta acusação, foi uma outra que lhe é muito próxima. Agora, como é óbvio, tenho uma vontade enorme em esclarecer a situação, em saber esse tal motivo, não sabendo o que vai acontecer quando isto for explicado. Mas, diga-se o que disser, a minha amiga vai continuar a sê-lo porque, no final do dia, é ela que está cá para mim, para me ajudar quando preciso, para me apoiar quando hesito. Foi ela que cá esteve quando a minha relação com a tal pessoa se desmorenou.

Mas acho que, apesar de tudo, não estou mal.

(Acho que vou passar a chamar à pessoa *G* para ser mais fácil..)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Not a good day!

Não sei o que sinto!
 
Nos últimos tempos tenho passado por uma enorme incerteza de sentimentos. Não sei se estou triste ou feliz, se gosto ou não daquilo, de quem e do que preciso para ser feliz. E tenho de admitir: esta incerteza é um tanto desconfortável. Não sei em quem confiar. Nuns momentos parece que aquela pessoa é a indicada, noutro parece que ela não está lá realmente, que ninguém está lá realmente.
 
Há, também, aquela pessoa que tem sido centro de muitas atenções na minha vida. Terei eu ultrapassado o sentimento? Por um lado, tenho a impressão de o ter feito, pois essa pessoa já seguiu em frente, já nem deve pensar em mim, e não é algo que me deixe particularmente incomodada, que me remeta para uma sensação melancólica; por outro lado, tenho vários momentos em que sinto falta do seu jeito de ser, da maneira como essa pessoa falava comigo. Em certas situações do quotidiano, eu imagino como seria se ainda partilhasse esses momentos com essa pessoa, como ela me faria sentir, como tinhamos aquelas conversas. Não sei... Como era se ainda falassemos! Até a maneira como repito 'essa pessoa' é frustrante.
 
Mas não sei se é isto que me incomoda mais. Recentemente, tenho dificuldades em saber o lugar a que pertenço. Há momentos que parece que estou exatamente onde devia, com quem devia; mas noutros, sinto-me descolada, como se aquele não fosse o meu mundo e eu fosse apenas uma espectadora que assiste de perto ao que se passa. Nestes momentos, sinto-me fraca, como se a qualquer momento fosse quebrar. E como ninguém é igual, o que a uns é indiferente, a outros magoa. E se eu já sou frágil, os comentários parvos de algumas pessoas ainda me fazem sentir pior, algumas atitudes são mesmo atrasadas.
 
Acho que agora espero por outra hora, aquela em que vou saber exatamente de quem gosto, de quem gosta de mim, aonde pertenço, onde devo ir, o que devo fazer. Procuro estabilidade. Espero não estar a dramatizar e a sentir demasiada pena de mim mesma porque o que me acontece a mim acontece a outros. Estou há espera do momento onde cada um olha para o que faz, onde não há ninguém a julgar ou gozar, onde as vergonhas são menores, embora não saiba bem se esse momento existe!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sinceramente nem sei o que escrever! Sei que preciso de o fazer, mas não sei o que escrever.

Hoje foi um dia para esquecer. (Que se junte aos últimos dias.) Para além de estar extremamente vulnerável, o que significa chorar por tudo e por nada (o que eu odeio! Odeio chorar, mas faço-o muito facilmente. Não sei como o evitar. É, sem dúvida, uma das coisas que menos gosto em mim.), não tenho paiência para nada nem para ninguém. Eu acho que eu própria me acho mais insuportável do que os outros, nestes dias.

Como por exemplo, quando alguém fala mal para mim, os meus olhos começam logo a ficar vermelhos. Como sou muito branquinha ainda mais se nota. E quando isto acontece, os meus colegas notam e alguns gozam. Aí eu ainda me sinto pior e mais 'deslocada'.

Afff! Esta semana tem sido mesmo má. Parece que tenho mim e um motivos para estar triste mas, no final de contas, nenhum assim tao importante. Sei que não devia dar ouvidos a esses colegas que gozam, porque eles gozam com toda a gente, não sabendo quando ultrapassam os limites, mas é mais forte do que eu. Acabo sempre por ficar triste. E, então, em vez de pararem quando fico triste, ainda fazem pior.

Há coisas que eu deseja mudar, e estas semanas são uma delas.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

TM

Às vezes dou por mim a desejar poder recomeçar tudo de novo. Mudar-me para outra cidade, conhecer novas pessoas, frequentar novos lugares. Queria, claro, voltar a casa nos fim-de-semanas, pois reconheço-me incapaz de grandes mudanças, mudanças radicais. Acho mesmo que sou daquelas pessoas que deseja fixar-se num determinado momento da sua vida até, eventualmente, ficar 'farta' dele, e, só então, prosseguir.
 
Acho que, ao querer começar de novo, desejo largar quem sou e poder ter a hipótese de não cometer alguns erros, já não haver aqueles julgamentos de opiniões. Não é que esteja triste, eu admito que a minha vida é boa, tenho bons amigos, boa família (apesar de estar na fase de o negar). Mas há sempre aqueles problemas... Se mudasse teria problemas na mesmo, é o dilema da vida. Eu não tento fugir dos problemas, isso é impossível. Eu acho que procuro novos! Não de uma forma literal, é claro. Porque, para isso, podia fazê-lo mesmo aqui.
 
Aqueles momentos de insegurança, onde duvidamos de nós próprios devido a segundas opiniões, que por vezes nem sabemos se existem mesmo, são uns dos que mais me afetam. Não posso negar que a opinião dos outros conta, e, por vezes, até demais. Tento contrariar isto, mas aí dou por mim a continuar a pensar neles. A importância que lhes dou é a mesma, se reparar bem.
 
Pode ser que um dia consiga esta 'nova aventura', quem sabe. Afinal de contas, não ficamos presos num determinado momento.
 
[those moments]

terça-feira, 26 de março de 2013

TF

Ahhhh! Acabei de ser atingida por aquele sentimento de que nada vai voltar ao que era antes! Sinceramente, não sei como me sinto: por um lado, apercebo-me que pode ser bom, uma nova etapa onde não vou voltar a passar por coisas menos boas que passei; mas por outro, aquilo era o que eu conhecia, o que eu queria, e por muito que nos últimos tempos não estivesse a correr bem, era daquilo que eu necessitava para me sentir feliz.

Apercebi-me disto porque tive a visão de que o meu 'passado' já segui em frente, já não é mais meu. Era algo que eu sabia que ia acontecer, era inevitável. Mas admito, eu tinha alguma esperança... Esperança de poder voltar ao que era, ou pelo menos mostrar que não fui só eu a perder. Não sei se agora vai dar para isso, não sei se se nota mais que podia escolher diferente. Mas é como se diz, 'HOPE IS A BICTH'.

Só espero que esta incerteza de sentimentos seja a prova de que estou pronta para seguir em frente, que sinto apenas nostalgia de uma coisa que outrora foi a minha definição de felicidade.

domingo, 24 de março de 2013

Não sei porque faz isto.

Não gosto que a outra pessoa não sinta o mesmo, mas gosto ainda menos que nem se preocupe comigo quando eu quero que essa pessoa se importe comigo, se importe se eu estou bem ou mal, triste ou contente. Passar e já nem haver troca de olhares, de nem dar conta que eu estou ali. Queria que as coisas voltassem muito atrás, quando tudo era bom e sabíamos disso.

Eu sei que os sentimentos por essa pessoa vão diminuir, eventualmente. Mas eu quero que esse dia chegue o mais rápido possível. Não aguento a indiferença, não aguento os momentos em que penso nessa pessoa sabendo que está feliz sem mim. "Não sei se tenho mais medo de que nunca deixe de gostar de ti ou que tu nunca gostes de mim".

Mas as pessoas mudam. E esta mudou, claramente. É isso, eu acho que a mudança está nessa pessoa e não em mim. Posso estar errada, mas sei que gosto tanto ou mais do que antes. Mas depois existem aquelas demonstrações de frieza e desinteresse que me fazem cair na realidade que tento à força decorar. E é aqui que sinto a vontade de mudar, mas ao mesmo tempo mostrar que existo e que essa pessoa errou. E, basicamente, é isso que quero, porque, apesar da grande vontade de voltar a tentar, existem obstáculos inevitáveis que metem à prova o mais simples tornando-o mais complexo. E é nessa complexidade que a minha relação com essa pessoa cede. É aí que eu cedo. Cedo à tristeza, mesmo sabendo que só eu o faço. É o desejo por algo diferente com o cotejo com a veracidade que faz com tudo pareça perdido.

Mas temos, claro, momentos de clareza. E são estes momentos que nos mostram que isto não é o fim, que esta antagonia de sentimentos são o início de uma nova etapa.