quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sinceramente nem sei o que escrever! Sei que preciso de o fazer, mas não sei o que escrever.

Hoje foi um dia para esquecer. (Que se junte aos últimos dias.) Para além de estar extremamente vulnerável, o que significa chorar por tudo e por nada (o que eu odeio! Odeio chorar, mas faço-o muito facilmente. Não sei como o evitar. É, sem dúvida, uma das coisas que menos gosto em mim.), não tenho paiência para nada nem para ninguém. Eu acho que eu própria me acho mais insuportável do que os outros, nestes dias.

Como por exemplo, quando alguém fala mal para mim, os meus olhos começam logo a ficar vermelhos. Como sou muito branquinha ainda mais se nota. E quando isto acontece, os meus colegas notam e alguns gozam. Aí eu ainda me sinto pior e mais 'deslocada'.

Afff! Esta semana tem sido mesmo má. Parece que tenho mim e um motivos para estar triste mas, no final de contas, nenhum assim tao importante. Sei que não devia dar ouvidos a esses colegas que gozam, porque eles gozam com toda a gente, não sabendo quando ultrapassam os limites, mas é mais forte do que eu. Acabo sempre por ficar triste. E, então, em vez de pararem quando fico triste, ainda fazem pior.

Há coisas que eu deseja mudar, e estas semanas são uma delas.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

TM

Às vezes dou por mim a desejar poder recomeçar tudo de novo. Mudar-me para outra cidade, conhecer novas pessoas, frequentar novos lugares. Queria, claro, voltar a casa nos fim-de-semanas, pois reconheço-me incapaz de grandes mudanças, mudanças radicais. Acho mesmo que sou daquelas pessoas que deseja fixar-se num determinado momento da sua vida até, eventualmente, ficar 'farta' dele, e, só então, prosseguir.
 
Acho que, ao querer começar de novo, desejo largar quem sou e poder ter a hipótese de não cometer alguns erros, já não haver aqueles julgamentos de opiniões. Não é que esteja triste, eu admito que a minha vida é boa, tenho bons amigos, boa família (apesar de estar na fase de o negar). Mas há sempre aqueles problemas... Se mudasse teria problemas na mesmo, é o dilema da vida. Eu não tento fugir dos problemas, isso é impossível. Eu acho que procuro novos! Não de uma forma literal, é claro. Porque, para isso, podia fazê-lo mesmo aqui.
 
Aqueles momentos de insegurança, onde duvidamos de nós próprios devido a segundas opiniões, que por vezes nem sabemos se existem mesmo, são uns dos que mais me afetam. Não posso negar que a opinião dos outros conta, e, por vezes, até demais. Tento contrariar isto, mas aí dou por mim a continuar a pensar neles. A importância que lhes dou é a mesma, se reparar bem.
 
Pode ser que um dia consiga esta 'nova aventura', quem sabe. Afinal de contas, não ficamos presos num determinado momento.
 
[those moments]